Amados irmãos e irmãs
No inicio desse mês tivemos a oportunidade de realizar a leitura da carta do Santo Padre, o Papa a Bento XVI dirigida ao presidente do Pontífico Conselho para a Promoção da unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, por ocasião do XII Simpósio Intercristão, com o tema "O testemunho da Igreja no mundo contemporâneo", que aconteceu em Salônica (Grécia) de 30 de agosto a 2 de setembro. Segundo o Santo Padre "ao longo dos séculos, a Igreja nunca cessou de proclamar o mistério salvífico da morte e ressurreição de Jesus Cristo, mas aquele mesmo anúncio precisa, hoje, de um renovado vigor em muitas das regiões que por primeiro acolheram a sua luz, e que experimentam os efeitos de uma secularização capaz de empobrecer o homem na sua dimensão mais profunda. Na realidade, assistimos, no mundo contemporâneo, a fenômenos contraditórios: por um lado, registra-se uma difusa distração ou também insensibilidade com relação à transcendência; por outro, há numerosos sinais que atestam o permanecer, no coração de muitas, de uma profunda saudade de Deus, que se manifesta de modos diversos e coloca inúmeros homens e mulheres em atitude de busca sincera." Na sua força intelectual e espiritual, o Santo Padre, permitiu entendermos que há uma necessidade de assumirmos nossa dimensão missionário herdada pelo nosso batismo, para realizar a difusão da vida do Mestre e Redentor no homem, que tão bem São Paulo escreveu a essa comunidade de Salônica (antiga Tessalônica - 316 a.C): "Irmãos, vos pedimos que o modo de agir agradando a Deus, que aprendestes de nós e já praticais, continue fazendo progressos.(...) Conheceis as instruções que vos demos em nome do Senhor Jesus. Esta é a vontade de Deus: que sejais santos"( I Tess 4, 1-3). Nosso amado Papa generosamente promove no nosso interior essa consciência sempre nova e antiga da evangelização a partir do testemunho e de sinais que atestam nosso cristianismo. Na carta, cita um trecho da belíssima Exortação Apostólica de um dos seus predecessores: "Desejo, aqui, recordar as palavras do meu venerado Predecessor, o Servo de Deus Paulo VI, quando, a propósito da evangelização, afirmava: ´Como evangelizadores, nós devemos apresentar aos fiéis de Cristo, não já a imagem de homens divididos e separados por litígios que nada edificam, mas sim a imagem de pessoas amadurecidas na fé, capazes de se encontrar para além de tensões que se verifiquem, graças à procura comum, sincera e desinteressada da verdade. Sim, a sorte da evangelização anda sem dúvida ligada ao testemunho de unidade dado pela Igreja. Nisto há de ser vista uma fonte de responsabilidade, como também de reconforto" (EN nº 77). Portanto, o apelo visnumbrador de novos ceús e novas terras do coração petrino de Bento XVI para a vida de evangelização da Igreja nesse mundo contemporâneo, cheio de facetas que o fragmenta, deve ser acolhido e aplicado conforme os projetos que as Igrejas Particulares (diocesanas) nos direciona.
Abraço fraterno
Com benção
Côn. Marcelo
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