Lençóis Paulista, São Paulo, Brazil
Nasceu na cidade de Botucatu - SP no dia 30 de julho de 1974. Foi ordenado presbítero nos dia 23 de abril de 1999 pela imposição das mãos do então Arcebispo Metropolitano de Botucatu, Dom Antonio Maria Mucciolo. Foi designado pároco na Paróquia N.Sra. dos Remédios no município de Anhembi - SP onde exerceu seu ministério de junho de 1999 a junho de 2004. Desde 06 de junho de 2004 é pároco da Paróquia São Pedro e São Paulo de Lençóis Paulista - SP.

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CM

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

TRÊS LEIS DA EVANGELIZAÇÃO



Amados irmãos e irmãs
Pensando na evangelização, pesquisei e li alguns artigos sobre tal desafio da Igreja. E, confesso que
há uma multiplicidade de palavras que sem dúvida são necessárias para que se cumpra a missão integral da Igreja. Todavia, gostaria que vocês saboreassem com simplicidade esse artigo feito à luz das palavras do Cardeal Stanyslaw Rylko,  Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos.
Boa leitura!

***

"O Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanyslaw Rylko, explicou as “três leis” propostas pelo Cardeal Joseph Ratzinger–Bento XVI para o processo da evangelização na qual devem estar envolvidos todos os fiéis da Igreja.
Em um artigo publicado na edição de 21 de setembro do jornal vaticano L’Osservatore Romano, o Cardeal Rylko explica a urgência da evangelização no mundo de hoje como missão insubstituível da Igreja em meio de uma sociedade relativista.
Para explicar as três leis propostas pelo então Cardeal Ratzinger, o Cardeal Rylko recorda uma exposição do agora Papa Bento XVI pronunciada em 10 de dezembro do ano 2000 na ocasião de um congresso de catequistas e professores de religião.
Naquela oportunidade, o ainda Cardeal Joseph Ratzinger se referiu à “crise de Deus” no mundo, em que “com freqüência os cristãos vivem como se Deus não existisse”.
Com essa premissa, o Cardeal Ratzinger elaborou três leis para a evangelização.
1ª Lei – Expropriação
Os cristãos, diz o Cardeal Rylko, `não somos os amos mas humildes servos da grande causa de Deus no mundo´. São Paulo escreve: ‘não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus Senhor, quanto a nós, somos seus servidores por amor a Jesus’.
Por isso o Cardeal Ratzinger sublinhava com força que 'evangelizar não é simplesmente uma forma de falar, e sim uma forma de viver: viver na escuta e fazer voz do Pai'.
A evangelização, prossegue o Cardeal , 'não é então mais um assunto privado, porque detrás sempre está Deus e sempre está a Igreja',  para o qual é necessário manter-se em constante oração.
2ª Lei - Humildade
A segunda lei da evangelização, prossegue o Cardeal Rylko, 'é aquela que aflora da parábola do grão de mostarda'. `As realidades grandes começam em humildade´, dizia o Cardeal Ratzinger. Assim, Deus tem uma predileção particular pelo pequeno.
'A parábola do grão de mostarda diz que quem anuncia o Evangelho deve ser humilde, não deve pretender obter resultados imediatos, nem qualitativos nem quantitativos, porque a lei dos grandes números não é a lei da Igreja'.
'Isso acontece(...), explica o Cardeal Rylko, ...porque o amo da colheita é Deus e Ele decide os ritmos, os tempos e as modalidades de crescimento do grão. Esta lei então nos cuida da desesperança em nosso esforço missionário, sem nos eximir de dar tudo como nos recorda isso o Apóstolo de Gentes: ‘quem semeia escassamente, recolhe escassamente;
quem semeia amplamente, recolherá com amplitude’'.
3ª Lei - A Cruz
A terceira lei tem que ver com a morte do grão de mostarda para dar fruto: na evangelização sempre está presente a lógica da Cruz.
Sobre isto dizia o Cardeal Ratzinger: 'Jesus não redimiu o mundo com belas palavras, mas com seu sofrimento e sua morte. Sua paixão é a fonte inesgotável de vida para o mundo, a paixão dá força à sua palavra'.
O Cardeal Rylko recorda, como exemplo, a força e o testemunho dos mártires de toda a história, que constituem o 'grande patrimônio espiritual da Igreja e um luminoso sinal de esperança
 para seu futuro'.
Diante dos muitos retos e desafios que se apresentam neste terceiro milênio, continua, 'a esperança não deve nos abandonar jamais. O sucessor de Pedro nos assegura que Deus também hoje encontrará novos caminhos para chamar os homens e quer ter consigo a nós como seus mensageiros e servidores'. "

*****

Como vemos, urge um despertar missionário nas nossas comunidades com a primícia da vida no Espírito Santo que foi herdada no batismo e que hoje deve ser REACORDADA para que nossas vidas sejam uma imagem de Deus vivo, com força de humildade de palavras, gestos e comportamento e sem desvencilhar da vida do Crucificado que nos iluminará para que,  em meios às tribulações, reconheçam que somos sinais de um Deus que nos AMOU ATÉ O FIM.
Abraço fraterno
Côn. Marcelo

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