Amados irmãos e irmãs
Estar diante de uma apresentação de um coral com técnica e profissionalismo é impressionante. Todavia, acreditar que um coral possa usar da arte cênica para envolver a platéia, é divino. Nesse dia 10, pudemos estar envolvidos em Lençóis Paulista com acontecimento nobre e cheio de vida. Aconteceu nessa segunda-feira, no Espaço Cultural, “Cidade do Livro”, a atração chilena “Coral Eboca”. EBoca é um grupo formado por estudantes de pedagogia e professores de Educação Musical, regido por Ricardo Curihuinca. Este grupo se formou em 2005, motivados principalmente pelo gosto ao canto coral, e a representação cênica, onde destaca o trabalho “Uma Milonga Sentimental”, fusão, com o canto coral, solos e atuação, todos dispostos a representar a rica cultura latino americana. Lá estávamos e ao nosso pensamento voltou-se a sacralidade da música que sem dúvida NÃO TEM FRONTEIRAS. A música entra sem bater, chega sem programar, acontece sem intenções e sequestra nossos sentimentos e nossas razões de tal maneira que deparamos conosco mesmo definindo a boa e nobre música como ESPELHO DA NOSSA ALMA.
Mas tenho tido a oportunidade de refletir: as nossas crianças tem ouvido que músicas? Os jovens tem apreciado que tipo de música? Nossas igrejas estão tocando quais músicas? Tive a curiosidade de ver o que a Igreja fala sobre a música e me deparei com esse MOTU PROPRIO, da Vaticano. Seria interessante - seja quem for - fazer a leitura desse. Sei que hoje talvez não caberia a nossa vida religiosa tais regras, todavia algo importante vamos trazer para nós a fim de que nossa sacralidade seja preservada em aspectos que, sem dúvida, fronteiras do nosso coração não tem sido ultrapassada, infelizmente.
Abraço
CM
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